Firenze não é uma cidade barata, mas o Brasil ainda é mais caro. Aqui se pode comprar perfumes pela metade do preço, casacos e luvas de couro, roupas de inverno em geral e sapatos por menos da metade do preço.
Os chineses invadiram a Itália com seus produtos, mas, diferentemente do Brasil, aqui eles vendem produtos de certa qualidade, só que com preços bem baixos. Aqui há também as lojas de ¢0,99, bem parecidas com as do Brasil.
Quando for comprar um sapato, olhe sempre a etiqueta... muitos são chineses e custam bem mais caro nas lojas italianas. Se você andar um pouquinho, vai encontrar uma loja de chineses com sapatos similares (ou até iguais) bem mais barato. Agora, se quiser qualidade, compre os sapatos italianos que, sem dúvida, são muito melhores.
A melhor loja para comprar perfumes é a Le Vanitá, onde você será atendido por um brasileiro, o Raimundo. Para comprar maquiagem, de longe eu prefiro a Kiko, uma loja de Milão que vende maquiagem de boa qualidade por um preço imbatível.
Em relação a loja de roupas, as opções são várias e atendem a todo tipo de público.
A OVS e a HM são bem populares e há várias espalhadas pela cidade. A loja Zara tem preços bem mais baixos por aqui, já no Brasil é uma loja relativamente cara.
Você deve ficar atento à época de "saldi" (liquidação). No dia 1o. de julho começam as liquidações, com uma média de 30% de desconto, mas eu sempre espero para comprar na última semana de julho ou mesmo no mês de agosto, porque os preços vão abaixando, até chegar a 70% de desconto.
Há os Outlets, mas são muito ruins. O pior é o The Mall. Caí nessa armadilha logo que me mudei para cá. Você pega um ônibus, paga 6¢ e anda mais de uma hora para chegar num Outlet minúsculo e caríssimo. Tem as lojas de marcas mais famosas (Prada, Gucci, Louis Vuitton etc), mas as lojas têm roupas de várias estações passadas, não são baratas e, para piorar, pouquíssimas opções. A Prada, por exemplo, não vende perfume, aliás, nenhuma vende. Foi uma decepção.
O único restaurante do local é ruim e caríssimo, além do mau atendimento. Tive que ficar um tempão esperando o ônibus de volta, que, aliás, foi e voltou lotado, com muita gente em pé (90% eram chineses novos-ricos). Aliás, os chineses "novos-ricos" estão ávidos pelo consumismo. Fiquei impressionada! Assim que chegamos no The Mall, eles voaram para a porta da Gucci. Todas as lojas já estavam abrindo suas portas, mas a Gucci (creio que de propósito) demorou mais para abrir. E os chineses lá, em pé, aumentando a fila na porta da loja, esperando pacientemente que abrisse... era cômico! Não resisti e fotografei. Depois de passado o tumulto do frisson inicial, eu fui à Gucci. Nada de interessante! Roupas de várias estações passadas, caríssimas, além de escassez de opções. No entanto, vários chineses saíram de lá com, pelo menos, uma sacola na mão... nada como o glamour!!!
O Barberino é melhorzinho. É grande, tem várias lojas, para todos os gostos e bolsos e as roupas são da última estação. Os preços não são de entusiasmar ninguém, meus olhos não brilharam uma única vez, mas dá para comprar uma coisinha aqui, outra ali. Não se entusiasme para não passar raiva, pois você encontrará preços similares ou melhores em Firenze, se tiver tempo e disposição para procurar. O ônibus para Barberino sai da Sita, uma estação de ônibus inter-municipais, ao lado da estação de trem Santa Maria Novella. Informe-se sobre os dias, pois em setembro, outubro e novembro, por exemplo, o ônibus só sai às sextas, sábados e domingos. O horário é sempre o mesmo: 10h da manhã e volta às 15h. O bilhete é comprado no ônibus e custa 5¢.
Ferrari. Campeã de fotos, mas não vejo ninguém comprando. (Atualizando: a loja fechou).
Rua onde ficam as lojas mais sofisticadas: Piazza della Republica.
Eu em frente à Rinascente. Piazza della Republica.
Vitrine da Louis Vuitton. É sempre a melhor vitrine da rua, a mais criativa. (Atualizando: já não é mais o mesmo vitrinista. Agora, as vitrines não impressionam mais).
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